quarta-feira, 18 de maio de 2011

Quem vai entender...




Sinceramente não entendo o mundo, muito menos os homens.
Não sei onde esta o erro.
Talvez mulheres tenham um defeito, erro fatal
para homens sem coração.
Ou não.
Talvez os homens agora sejam como carros.
Acessorios de luxo hoje são: carinho, cuidado, romantismo e atenção.

Mas nesta linha de montagem, nesta cadeia evolutiva
acho que o problema foi no começo, em uma razão.
Deve ser a perda de uma peça.
Provavelmente deve ter sido a sutileza.

Cansei de tentar consertar estes carros velhos,
estes homens descompensados, estas maquina sem conserto.

Seja então a minha maquina, que de tanto ser doce
só sofreu avarias,
e hoje anda com tanta falta de força.

Cansei de tentar me consertar,
pois a cada um que chega me prova que ninguem será
do jeito para qual fui construida.

Cansei de ser meiga, terna e atenciosa.

Ser mais má seja a forma mais facil de viver.
Talvez será?
Agir assim seja a forma mais facil de mostrar as pessoas
que coração seja ainda parte integrante do ser humano.

Oh mundo cruel
Ai estou eu,
De cara amarrada e lança nas mãos.

Quem sabe, um dia
alguem me dê razão...

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Só vive quem morreu de amor



Há muitos anos atras
numa terra distante, vivia uma garotinha
que sonhava, que amava e sonhava em ser amada.
Que andava pelas ruas em busca de ajudar o mundo,
e corria pelos dias a procura de alguem que a amasse assim:
ternamente.

Esta garota cresceu, guardando parte de si,
guardando seu coraçao pra quem sabe um dia,
alguem cuidar bem dele, com todo cuidado.

Um dia, depois de tantos tropeços pelo caminho,
aquela rosa que guardava dentro de si com carinho
foi um dia pedida para ser vista...

Durante um tempo foi bem cuidada, e amada.

Com os dias esta flor, se acostumou em ser amada.
Sentiu que no mundo, alguem a amaria para aquilo que foi criada,
e sorriu.

Mas um dia, o poder do dinheiro falou mais alto,
amassou toda esta flor, tao bela
com maos de aço.

E chorei...

Quando me dei por mim, nao era mais a mesma garotinha
esta que contei.
Me desconhecia como gente e ser humano.

Sim, esta dor foi a mais cruel.... a de quem morreu em propria vida.

O coraçao, que batia, hoje nao pulsa mais.
O sangue petrificou, transformou o que era romantismo em gelo.
O que era flor, transformou em cinza.
Olhos doces, em olhos de aguia.
Mente doce em uma mente analitica.

Fazem anos,mas parecem seculos...

Nem sei.... hoje nem sei contar a quantos anos que morri.