terça-feira, 27 de setembro de 2011

Porque

 

 

Ainda nao sei bem
mas toda vez que a morte se aproxima
sinto uma vontade louca
de prologar a vida.

Ficamos pensando
quantas coisas poderiamos fazer,
Quantas musicas deixamos de dançar  por medo
Quantas vezes deixamos de arriscar por comodismo
Quantas vezes deixamos de amar por falta de atençao
Quantas vezes as vidas nos escorrem pelas mãos.

A morte ronda
e sentimos que as pessoas,
oras, porque tinham que partir?

Medo, angustia ou o que?
Grite pelo amor de Deus, mas não se vá.
Fica, vamos tentar,
se jogar de paraquedas, talvez.

Mas não me faça sentir tanto
que dia-a-dia,
perco um pouco mais de vida.

Conserve teu sorriso em minha memoria
tuas brincadeiras e tua vida
em meus pensamentos.
Deixa eu sonhar que vc só esta em um lugar
distante.
No paraiso, talvez.

Os passos que darás, não sei,
mas se precisar estou aqui.
Como uma mao salvadora
ou um ombro amigo.

A partida nos faz querer mais a propria vida…

 



Homenagem a Bernado Ilario, irmao de Raphael Youthh que nos deixou esta semana.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Call me, calm me

 

 

1 da manha
O copo passeia pelos meus dedos,
fixamente olho o chão.
meu interior balança como
o liquido que eu sorvo dentro do copo.

Meu emocional
já não é o mesmo,
o tato, o cheiro
já não me prendem tanto.
Porque será que pequenas palavras
me prenderam tao mais q tudo q me tocou?

O telefone tocou,
nao era nada, nao era ninguem.
Bem que poderia ser alguem
que acalmasse este interior.

Mas não sinto uma brutal falta
o que é um tanto exotico
para uma possessiva como eu.
É um sentimento diferente
com gosto citrico e profundamente viciante.

Minha postura de
ensinar para moldar, e depois amar,
foram das mais acertadas que pude certamente ter.
Afinal, nao posso aceitar
aquele q o mal não percebe que faz.

Um sorriso brota timido.
”Meu problema é diferente”
Tolice.
Quando perceberam que as relações humanas
são todas iguais?
Inclusive a minha, de expressar o q eu sinto.
Tudo identico.

Poder, comodismo, tortura, rotina
tudo tão futil, tudo tao trivial.
Vidas sem sentido,
todos caminhando pro penhasco,
repetindo inumeras vezes os gestos dos seus ancestrais.

O copo ainda esta ali
e eu tb.
Debruço minha cabeça sobre a espalda:
O que faz as pessoas quererem ocupar o vazio da relação com tudo,
menos sentimento verdadeiro?

Vivemos em tempos em que
Carro, filho, casa é sinonimo de segurança na relação.
Como se algo palpavel, substituisse o intocavel.
Como se ocupar com afazeres triviais torna a pessoa mais humana,
mas menos pensante.

Minha cabeça gira:
Chegar em casa do supermercado, roupa e louça pra lavar,
criança chorando, marido sentado dando atenção ao futebol,
dia após dia, sem carinho nem alegria.
NÃO: Minha mente grita, implorando sair do pesadelo.
Como as pessoas querem se soterrar com tudo aquilo
que fazem elas nao serem mais do que
repetidoras de gestos!

EsTou disposta a tudo,
menos ser infeliz.
Prefiro o acalento da solidão,
ao trabalho da escravidão.

Juro que tentei ser normal,
mas não consigo.

Quero todo dia,
sair e ver o por de sol, no lugar de estar amontoada num carro.
Quero
sentar no sofá e discutir todos os assuntos, conhece-lo melhor um pouco a cada dia, ao deixar o futebol ocupar seus minutos de vida preciosos.
Quero sim
a criança dormindo no meu colo, e eu dormindo no colo de outro alguem, no lugar de choros de saudades.

Quero fazer tudo diferente
mudar sempre os moveis de lugar,
mudar de casa, estado, pais.
Mudar de objetivos, abandonar aquilo que me amarra no chão.
Quero aprender a ser alguem e desaprender pra reaprender a sorrir.
Quero tudo e nada,
quero tudo o q eu posso ser,
aqui e agora.
Quero sonhar…. e me permitir vive-los cada um, sem medo.

Pois nunca teremos denovo
as chances de ter de novo a nossa vida.

 

Musica: Call me – Kimbra

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Prisioneira dos anos

 

Os anos passam,
mais um aniversario no calendario
e ninguem nota.

A idade aponta na falha do cabelo,
outro mês aponta na folha do calendario.
Outro dia passa, e não fiz nada do que eu quis.

Queria cantar uma canção,
andar de mão dadas na chuva,
deixar as ondas bagunçarem o meu cabelo.

Mas estou aqui, mais um dia
presa nesta jaula de concreto
de regras e rotinas mortais.

Olho o céu,
que corre nesta vida acelerada.

Podemos, será que devemos
abandonar tudo que conhecemos
para sermos realmente felizes?
Ainda acho que este é o caminho.

As pessoas, tão mediocres,
tão afundadas em si e seus egos.

Quantas pessoas perguntam por vc?
Querem saber como vc esta?
Quem quer saber a sua estoria?

Vc pode morrer agora
e quem vai se lembrar da sua existencia?
Quem faria de tudo pra vc ainda continuar vivo?
Quem preza por cuidar de vc?

Vazio por todos os lados,
os carros vao indo na minha frente
e eu nunca sei pra onde,
será que é lá q vc se esconde?

O tempo faz tudo valer a pena
e nem o erro é disperdicio.

Tudo passa,
e eu ainda ando pensando em vc.

 

Musica inspiradora:  Avesso dos ponteiros – Ana Carolina

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Aprendi

 

 

- Aprendi a ser desapegada.
Não gosto de ver alguem sofrendo pela minha incapacidade.
Meu amor ultrapassa o nivel da consciencia.

Quero que as pessoas vão embora
quando não as faço mais feliz,
ou quando não posso dar,
ou nem ser o que as pessoas querem de mim.

Não é justo, da minha parte,
por puro egoismo, conveniencia, medo da solidão ou preguiça,
aprisionar as pessoas ao meu lado.

Que tipo de monstro eu sou?

O maior ato de amor meu é o desprendimento,
mesmo que pra isto, eu tenha que partir,
e fazer a pessoa sentir um pouco de dor,
a dor da mudança.

- Aprendi a ler as pessoas
e ver que as pessoas nunca falam toda a verdade que gostariam,
e tomam muito menos atitudes do que precisam.
O ser humano é covarde na sua propria natureza.

- Aprendi que ninguem é insubstitituivel.
As pessoas podem e devem caminhar sozinhas.
Tem q levantar e cair sozinhas para serem fortes,
para se tornarem donas do seu destino.
Que isto é uma visão egoista
de quem sabe que nao tem mais nada na vida,
alem de atrasar a vida dos outros.

- Aprendi que a maioria das pessoas sofrem muito pouco,
e acham que sofrem demais.
E no dia q sofrerem muito mesmo
entenderam o quanto suas vidas são vazias e sem rumo.

- Aprendi a engolir muitas palavras,
mas que com o tempo, me torno represa,
que um dia arrebenta suas comportas
carregando consigo sua propria natureza:
Violenta e transformadora.

- Aprendi que cada coisa tem seu preço
e seu tempo.
Da mesma forma que uma semente germina,
as pessoas tem seu tempo de amadurecimento.
E que a maioria das vezes ninguem entende
que uma boa poda, ajuda a crescer.

- Aprendi que a verdade doi, marca
mas é a unica coisa de verdadeiro e pleno que posso dar:
Dou a chance da pessoa ser realmente melhor do que é.

- Aprendi que só lembrando da morte todo dia
é que damos valor a vida q jogamos todos os dias.

- Aprendi que os atos mais impressionante
vem sempre de pessoas inesperadas.

- Aprendi que só fazendo loucuras
que ainda podemos sorrir na vida,
e nos sentir vivos de verdade.

- Aprendi, que mesmo com toda violencia que sofremos
ainda é possivel ser uma boa pessoa,
ou ao menos
tentar.

- Aprendi que é melhor amar fortemente 1 dia
do que gostar mornamente todos os dias

- Aprendi que a quando nao somos verdadeiros
nosso corpo adquiri doenças.

- Aprendi que chances e pessoas
só passam uma vez pelas nossas vidas.
Agarre os as largue de vez.

-  Aprendi que as pessoas mudam com o tempo,
e eu tb.
Mas quando vejo que há mais dor do que sorrisos,
mais indiferença do que cuidado,
mais combrança de habitos do que entendimento do outro,
é a hora de arrancar os laços,
soltar as amarras
e partir.

E ainda quero aprender muito mais:
minha alma é nova, meus sonhos longos
e minhas vidas sao muitas.

Se jogar no desconhecido,
arriscar o imprevisivel,
É a unica maneira de estar vivo.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Agora basta!

 

 

 

CHEGA!
Paciencia tem limite e este é o meu.

Não, não, não,
Não quero ouvir sobre sua falta de coragem,
sua vida patetica,
seus problemas cotidianos.

Não, desisti,
De tentar ser psicologa pra ajudar,
De tentar ser boa pra salvar,
De falar pra ninguem ouvir.

Chega, pra mim basta!
Cansei da vida cor-de-rosa dos outros,
e seus problemas terrivelmente estupidos,
no qual basta um ato pequeno de covardia pra continuar o mesmo,
mas um grande ato de coragem pra deixar de ser um morto.

De que adianta ter uma vida patetica,
da qual vc vai chegar no final da vida e olhar
que sua estupida vida passou apenas de rotinas diarias!

Não, eu quero sonhar alto
tão distante que minhas asas não aguentem de tanto voar.
Quero ser forte,
mudar o jogo quando eu quiser,
ser nova e ver tudo novo.
Quero ter a possibilidade
de sempre renascer.

Não tenho tempo,
minha vida é preciosa demais
pra joga-la pela janela.
Neste sentimento familiar
que é sermos apenas mais um na multidão.

Quero viver
varias vidas em uma,
Absorver tudo aquilo que me for de direito,
e capacidade, e digo com respeito
de quem sabe seus limites

Não quero repetir os erros do passado,
ver minha vida escorrendo pelos meus dedos
só pq fui covarde em nao virar a mesa quando deveria.

A rotina, a sociedade e o passado me fazem carregar
uma cruz que eu nao deveria.
Então pra mim, já basta.
To soltando esta cruz, to soltando as amarras
nasci pra ser livre de alma,
e abandonar tudo que me faz mal.

Soltem as amarras, as suas,
Seja vc e nao o outro,
pq de tanto ser o outro,
vc acaba perdendo a unica coisa sua: A vida!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Consciência

 


 

Hoje me dei conta de que as
pessoas vivem a esperar por algo.

E quando surge uma oportunidade
Se dizem confusas e despreparadas.

Sentem que não merecem
Que o tempo certo ainda não chegou
E a vida passa…

E os momentos se acumulam
como papéis sobre uma mesa.

Estamos nos preparando para qualquer coisa
Mas ainda não aprendemos a viver.

A arriscar por aquilo que queremos
A sentir aquilo que sonhamos
E assim adiamos nossas
vidas por tempo indeterminado.

Até que a vida se encarregue
de decidir por nós mesmos.
E percebemos o quanto perdemos
E o tanto que poderíamos ter evitado.

Como somos tolos em nossos
pensamentos limitados
Em nossas emoções contidas
Em nossas ações determinadas.

O ser humano se prende em si mesmo
Por medo e desconfiança
Vive como coisa
Num mundo de coisas.

O tempo esperado é o agora
Sua consciência lhe direciona
Seus sentidos lhe alertam.

E suas emoções não
mais são desprezadas
Antes que tudo acabe


É preciso fazer iniciar
Mesmo com dor e sofrimento
Antes arriscar do que apenas sonhar.
É preciso terminar
pra começar,
recomeçar a viver.


Cecilia Meireles

sábado, 17 de setembro de 2011

Enforque-se

 

 

Meu silêncio fala mais que as palavras,
soa como uma indiferença diante das pessoas:
Porque falar algo que elas não iram perceber?
Quão estupido é esta pessoa a ponto de não entender o q eu digo?

Sim, sou ortodoxa em muitos pontos de vista.
Muitos mais do que sua vulga e parca ilusão mental julga.
Testo as pessoas aos seus limites,
quero ver do que são capazes.
É dar a corda para se enforcar.

Deitar-se ao meu lado tão prontamente
bom sinal não é.
Descarto os faceis, os impuros, os sem carater,
os sem educação, sem moral e sem zelo pelo proprio corpo.

Desapareço como nuvem pequena embaixo do sol de meio dia.
Escorro como areia entre os dedos,
a ponto de nem mais bom dia merecer.

Observadora sim, mas extremamente cuidadosa.
Fico com o q me prende emocionalmente,
sou intensa sim, mas só com os q me tocam na alma.

Então, se facilmente tive o que quis,
se tão prontamente obtive tudo que podia ter,
se nenhuma dificuldade tive que transpassar
meu não é, apenas mais um neste jogo morbido da vida.
Não se dá valor a si, como dará a mim?
Realmente,
De nada presta: nem interior, nem embalagem.

Descarto em qualquer lixo mais proximo
para qualquer catador pegar.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Verdades por espelhos d’agua

 

 

A verdade esta lá fora, eu sei.
Talvez estendida de mim, e das coisas que procuro.
Amasso a flor escondida entre meus dedos
debaixo de uma capa voluptuosa.

Aquela menina sorridente,
agora se esconde carente,
onde tudo acumula mais vazio.

Olhe a volta, o que temos?
Prefiro a solidão,
ao me encher das verdades alheias sem nexo.

Não procuro desesperadamente que me aceitem,
nem angustio o olhar do outro sobre mim,
numa tentativa inútil de me sentir um ser humano.

Olho pra dentro, na calma constante que me permeia
por saber de mim
sem ter preconceitos daquilo que sou,
aceitando variáveis e variantes.

Ver tantas almas e tão poucas verdades.
Caminho na rua, nada me prende
a esta pessoa que sempre quer algo mais.

Pessoas e vento,
se assemelham ao meu olhar perdido.
Vago como um cometa errante,
um ou outro me atrai, mas não me desvia,
não me coloca dentro de sua orbita.
São pessoas, estes planetas não densos,
sem massa, sem vida o suficiente,
pra desviar e atrair aquilo que sou.

Continuo a vagar, sem saber minha direção correta,
desviando de buracos negros de pessimismo,
ou explosões exageradas de amor e ódio.

Exótica ou pensativa,
seja qual for a verdade por detrás da própria verdade,
sobra a realidade que nada me prende porque nada existe,
de fato.


São as verdades
quando caminhamos por espelhos d’agua.
Sem narcisismo, sem pessimismo.
Apenas no mesmo estado que a agua:
a de refletir minha alma.

 

Musica: Star Suite (ft Monday Michiru) do Mondo Grosso

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Indo embora…

 

 

Frio
O vento gelado bate em mim.
Estranhamente não sinto a diferença de temperatura.
Minha alma esta tão gelada quanto o vento que me permeia.

Tento chorar,mas as lagrimas já não escorrem sobre a minha face.
Aos poucos, começo a acreditar que perdi meu coração em algum lugar,
em alguma esquina da vida.

Olho pro meu passado:
O que eu fiz com aquela menina linda?
Acreditava na verdade, no perdão,
nas palavras de saudade, em abraços infinitos de despedida.
Acredita piamente que o amor vencia,
e como vencia todas as barreiras.
Acreditava no olhar de carinho e que pra se sentir completamente amada ela saberia te amar em todos os detalhes, sentidos e formas.

Acreditava que dando afeto, se recebia muito mais,
e assim a vida valeria a pena.
Acreditava nas palavras doces, possessivas do outro,
como daquelas que não quer nem pensar que o outro esqueça de vc,
nenhum minuto.
Acreditava que tinha q se mostrar a cada segundo o que sentem,
porque nunca se sabe qual segundo que a pessoa deixará de existir.

Mas que droga, mundo
o que fizeram comigo?

Choro, e como choro copiosamente todo este abandono constante,
o egoismo intenso e inegavel de todo o humano.
Choro pela falta das paixoes, pela falta de tudo que faça meu coração bater.
Choro pelos atos de carinho serem esquecidos, escondidos e apagados das pessoas.

Pra que eu dou carinho, se nao recebo nada em troca

Ajudo as pessoas,
mas que droga,
quando elas vão perceber que eu não sou forte,
que me quebro em pedaços ao tentar de novo ao dar carinho,
e mesmo assim
não há ninguem que valha a pena, ninguem.
Ninguem que me resgate do amargor que vivo,
que ninguem olha pra esta pessoa que esta morrendo.

As pessoas querem falar de si, querem ser olhadas,
admiradas, ajudadas, acarinhadas.
Quando vão aprender que existe outras pessoas precisando
de doçura pra sobreviver.
Quando vão notar que dou o melhor de mim para as pessoas,
pra nao ter absolutamente nada em troca,
nada de verdade, nada com o coração,
apenas o comum, o normal e o de praxe,
aquilo que se aprende e não se vive

Não, realmente não tem ninguem que escuta meu pedido de socorro,
ninguem escuta a necessidade de carinho constante,
falado, tocado com corpo e alma.
Ninguem escuta,ninguem nem faz questao de me ver.

Sim, minha alma
Que não quer fechar a porta simplesmente como se nada fosse, sem olhar pra trás.
Que não quer as pessoas não sintam saudade de mim, intensa vivida e falada.
Que não quer que as pessoas só façam o normal, o rotineiro.
Que não quer pessoas sem intensidade, sem profundidade, sem razão.
Que não quer que tudo valha mais que eu ao lado.
Que não perceba que me perdeu só qnd eu já estou tão longe e fechada que suas palavras nao me atingem.

Que não venha buscar em mim algo, usa, entende, e vai embora, não se importando nenhum pouco com aquilo que realmente sinto,
pois se não falo, é pra testar se existe realmente a vontade de me entender,
ou mera replica falsificada daquilo que faço,
que como todos, copiam meus atos sem pensar, nem enxergar.

Que nao me ache apenas uma pessoa inteligente, bonita ou lógica,
mas daquela garotinha, que sorri com o canto de boca com felicidade,
que gosta de saber o quanto vc faz falta,
que gosta das surpresas dos gestos de carinho fora de ordem e da bagunça do sentido da vida, se andar sem rumo só por ser feliz,
que gosta daqueles abraços irresistivelmente fortes e sinceros, que de tao forte se sente na alma
que gosta da sinceridade, e que se afasta qnd a pessoa realmente nao olha pra vc,pq nao valhe estar com alguem que nao tem sua alma a oferecer,
que gosta de abrir os olhos e os ouvidos pela manha e ver q viver ainda valhe a pena,
que vive nos cantos, abraçando as pernas esperando que alguem tome a sua mão pra sarar as feridas

Quer sim,
alguem que só basta um olhar pra ser querida,
uma palavra entre tantas que te faça sentir amada,
um gesto que tem medo de perder a pessoa, pq realmente gosta dela,
que mesmo velado, ouse, arrisque, pois uma boa dose de loucura sempre vale a pena pois te faz sentir que vc supera qq ,
que ame, goste e viva de verdade, com tudo o q tem e que pode.


Infelizmente vou sumindo,
a chama apagando e um dia por fim
deixo de existir sem deixar rastros.
Pois pra as pessoas pouco importa
se eu realmente existo, ou fingo constantemente que existo.

Ninguem se importa com algo além do proprio umbigo…

 

 


‎"ELA procurava O PRÍNCIPE....
ELE procurava a próxima...
ELA olhava pra ele...
ELE olhava pra todas...
ELA queria ELE...
ELE queria todas...
ELA fazia planos...
ELE os destruia...
ELA descobriu que ele era único...
ELE descobriu que ela era mais uma...
ELA sonhava acordada...
ELE tinha insônia...

ELA DESISTIU...
ELE se arrependeu...
Então...
ELA descobriu que ele era só mais UM...
E ele???
ELE descobriu que ela era ÚNICA!!"

 

Musica: The reason do Soulstice