Havia um tempo que eu sorria sem força
De que amava sem dor
Hoje, do que restou
apenas migalhas de algo
que me sufocou.
Casa limpa, Alma partida.
Porque demoro tanto pra ver
quando algo nao é pra mim?
Porque tem que doer na pele,
marcar meus medos
e arranhar meus desgostos?
Qual parte fui tão burra
em aceitar comodamente
uma situação esdruxula
em troca de conforto?
Sim, errei,
Errei muito em achar que as coisas mudavam
Para ambos os lados.
Nada muda.
As violencias continuam.
As magoas permanecem.
E as desculpas sempre serão desculpas...
Me levanto aos poucos com o corpo marcado.
Por alguem que não soube me amar.
Que ama cuida...
Chegou o deadline
As chances foram dadas
As cartas, marcadas
E as partidas perdidas
Força pra levantar
Eu tenho
E quem sabe um amor de verdade
que realmente me faça
sonhar e
sorrir
mas nao me enjaular
Nenhum comentário:
Postar um comentário