domingo, 19 de agosto de 2012

Deadline

Havia um tempo que eu sorria sem força
De que amava sem dor

 Hoje, do que restou apenas migalhas de algo que me sufocou.

 Casa limpa, Alma partida.
Porque demoro tanto pra ver quando algo nao é pra mim?
 Porque tem que doer na pele,
marcar meus medos e arranhar meus desgostos?

 Qual parte fui tão burra em aceitar comodamente
uma situação esdruxula em troca de conforto?

 Sim, errei,
Errei muito em achar que as coisas mudavam
Para ambos os lados.

Nada muda. 
As violencias continuam.
As magoas permanecem.
E as desculpas sempre serão desculpas...

 Me levanto aos poucos com o corpo marcado.
Por alguem que não soube me amar.
Que ama cuida...

 Chegou o deadline
As chances foram dadas
As cartas, marcadas
E as partidas perdidas

 Força pra levantar
Eu tenho

E quem sabe um amor de verdade que realmente me faça
sonhar e
sorrir
mas nao me enjaular

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