segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Veronica decide partir






Estou tão longe de tudo
cheirando a nada.
A busca ao que me inunde
ao sabor das paradas.
Ao fruto proibido
a boca rasgada.
A vida intinerante,
de dias roubados.

Açucar rosa
de agua salgada.
A voz reticente
das linguas amarguradas.
Virgulas, sombras de largadas.
Botas a beira da estrada.
Sentido da noite,
alma libertada.

Sonho de acompanhar cada mirada,
cada segundo da chegada.

Nenhum comentário: