segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Ir...apenas ir




Deito em minha cama
sozinha, solitaria.
Versos que jamais escreveria
Saem de mim como jamais me pertencessem.
Questiono a vida como quem questiona a propria existencia.

Rio e sorrio aos outros
será que um dia eles vao perceber minha tristeza, meu vazio?
As vezes difarço tao bem minha insegurança
que acho que ninguem vai notar minhas lagrimas internas.

Pertenço a outro mundo
onde as palavras são doces
os toques suaves.
Sou de um planeta onde o amor fala mais alto
e a pureza é imprescindivel a alma.

Sinto falta,
da esperança em encontrar alguem,
na dor indelevel de amar.

Sim, sinto falta
do aconchego de braços me protegendo,
a doçura de beijos me tocando
a candura de olhares se beijando.

Não, não é a falta de um homem qualquer,
destes varios estao a existir.
É a falta daqueles que sabem amar,
com alma e peito.
Forte e vivo,
como todo amor deve ser.

É a falta
de ser um humano com todos os sentimentos
e longe desta futilidade
que faz com que um sentimento
se torne nada.


Não sei quanto tempo neste planeta
permanecerei,
rezo pra mais rapido pra casa voltar,
para um avião partir daqui para o nada,
que me jogue fora desta realidade cruel
que vive sem medo e sem amor
pois tenho medo,
muito medo
de jamais esta pessoa chegar...


Musica inspiradora: Airplanes - B.o.B

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