Palavras.
Ainda do tipo de mulher a moda antiga,
onde se conquistava pelo ouvido,
Outras tantas palavras desferidas
em forma de elogios
a ponto de tornar rubrosa
a face feminina.
Ás vezes, as pessoas acreditam
que bola de cristal eu tenho.
Tenho sim,
mas não de saber o q se passa
na cabeça de cada um.
Vago errantemente.
Ninguem quer saber
de mim e das minhas estórias.
Sou folha jogada ao vento,
perdida sem razão.
Porque sou tão esquecida?
Existe alguma razão?
Estranhamente todos querem
atenção para as suas estorias.
Suas dores, desafios e problemas
sempre maiores que os de todos.
Minha alma grita:
Então vá, e dá o que tens aos pobres,
caminhe sozinho,
percorra dias nas escuridões.
Aprenda a ser nada
para entender o que é o tudo.
Desaprendo e reaprendo o que é a solidão.
Faço e desfaço,
não sou o tipo da pessoa que quer morrer em vão.
Mostrar a que vim, para que vim
e para onde vou.
Vou ser tudo
e tudo até o fim.
Buscar o amanhecer e o anoitecer sempre.
Percorrer meus dedos nas cachoeiras.
Sentir e permitir dizer o que eu sinto, sem medos.
Brincar de ser feliz, e chorar de encolher as pernas.
Quero me permitir loucuras, para a improvável felicidade acontecer.
Quero me esvaziar de mim
e me encher de você.
Musica: Calma do Bah Samba e Isabela Fructoso
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