quinta-feira, 25 de agosto de 2011

River

 

 

Dois rios
passam sem se cruzar no mesmo plano,
mas são únicos.
cada um deles correr em sentido oposto ao outro.

Uma alma construida de forma
tão impar
trás suas complexidades intrinsecas.

Sou verdadeira quando olho almas,
porque quando olho a sua profundamente
é quando mostro a minha
de presente.

Timidez? Não, não tenho.
Observo,analiso e guardo
tudo que me toca.

O silêncio me faz misteriosa,
mas não mais complexa do que sou internamente.
Tolos são aqueles que se  tentam me medir.
Não tenho formula, nem rotulo.

Prefiro lagos calmos, e profundos, tal como as pessoas,
prefiro as pessoas quietas e silenciosas,
educadas e cuidadosas
porem profundas e intensas.
Estas sim, prendem meus olhos
e minh’alma.
De resto, fujo por desconversas e frestas
não mostrando qual é realmente minhas ideias,
como um lobo solitario.

Não sou de qualquer um,
tampoco qualquer um que me chega.
Sou cuidadosa, sei como me mover
e sei quando tirar meu corpo fora.
Ninguem sabe quando se ganha o jogo.

Ter apenas o que me acomoda.
Viver apenas com aquilo que sacia uma alma inquieta.
Como corrigir o incorrigivel?

Não conto pra ninguem
minhas inquietudes.
São inexatas, não são coditidianas.

Não sou fácil, e porque seria?
Minha alma é solitaria, já acostumou a ser incompreendida,
a fugir quando se precisa,
e a só me guardar a quem me merece .

Não quero numeros, quero historia,
não quero o melhor de vc, quero no maximo
não quero sentimentos superficiais, quero o mundo
não quero o que vc pode fazer, quero o impossivel

Pq quando chegar no fim
quero ter vivido, e não apenas existido.

 

Musica inspiradora: Sattelite do Max Melvin ( lounge )

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