Olho de novo,
velhos livros, recortes mentais.
Olho um passado longe,
gosto de rever cada passo dado
gosto de uma tortura mental a doses homeopaticas.
Como um veneno q percorre minhas veias,
vejo quantas vezes batalhei pelo nada,
quanto me menti, e quanto as coisas estavam condenadas.
Meu peito, talvez nao bata um coração direito
todo dia vendo tudo aquilo que me machuca.
Muitas vezes nao tenho piedade nem da minh’alma.
É este meu caminho
trilhado por sonhos jogados ao chão
e lagrimas nas mão.
Aprendi a não me prender
as coisas que me arrebentam.
Aprendi a escoar por entre
vazões da minha mente
Como agua
que percorre a terra,
por entre galerias.
Aquilo que sou
não cabe em um espaço restrito.
Veios entreabertos,
espaços não limitados.
Um talento nato pra coisas sem explicação,
um olhar caprichoso sobre a vida mundana.
Olho da janela,
duas velas, duas estrelas.
Já não sei mais o que sonhar,
eu nao sei mais que caminho trilhar.
O mundo, tedioso aos meus olhos,
a felicidade, tão utopica,
os dias, tão dilatados.
Busco e gostaria de encontrar
alguem que me mudasse deste caminho,
porque já não existe mais força pra andar sozinha.
Musica: This Way (lonunge music)
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